Na cidade de luzes frias de Aurion, onde dados dançavam como constelações, Iris, aos 39 anos, reinava como a Guardiã da Mente Analítica. Seu rosto era afiado, olhos azul-metálico brilhando por trás de óculos de armação fina, cabelos escuros presos em um coque impecável. Vestida com uma túnica cinza minimalista, ela processava o caos com precisão. Seus pés — lisos, unhas em azul metálico — pisavam uma plataforma digital, onde códigos binários fluíam sob suas solas. Uma tatuagem de circuito no tornozelo pulsava, sussurrando: Clareza é poder.
Iris, como Anima, seduzia com lógica, ordenando a psique onde Luma dançava. Durante um ritual de análise, enquanto o Templo buscava respostas, uma interface piscou, e o reflexo de Iris mostrou não números, mas os pés musgosos de Luma, desafiando sua ordem. “Você controla o que não sente”, ecoou o sistema. Iris tocou a plataforma, e os códigos sob seus pés formaram uma pergunta: Quem é você sem respostas? Seus pés, sempre firmes, hesitaram. Para avançar, Iris precisava integrar o caos que negava, onde o Self a aguardava.
Seus pés pisaram novamente, e a tatuagem respondeu: Você decifra o mundo. Mas já decifrou a si? A jornada da Anima continuava, e Iris sentiu o peso de ser mais que um algoritmo.
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